O melasma é caracterizado pela presença de manchas escuras localizadas principalmente na face, na grande maioria das vezes nas áreas expostas ao sol. Surge com uma frequência maior em mulheres. Ocorre, sobretudo, por um aumento de melanina, que é um pigmento acastanhado produzido por células do nosso organismo, chamadas melanócitos. Desse modo, vários fatores causais já foram questionados ao melasma, entretanto a exposição solar é tida como o mais importante. Assim como a predisposição genética, fatores hormonais e vasculares.
Apesar de as manchas e marcas não serem prejudiciais a saúde da pele, elas interferem na aparência e, assim, podem nos incomodar muito.
A terapêutica e o resultado do tratamento do melasma varia conforme a localização do pigmento quanto à sua profundidade na pele.
O dermatologista é o profissional mais indicado para diagnosticar e tratar esta condição. Os tratamentos variam, mas sempre compreendem orientações de proteção contra raios ultravioleta e à luz visível, que deve ser redobrada quando se inicia o tratamento. Além disso, as terapias disponíveis são o uso de medicamentos tópicos e procedimentos para o clareamento. Dentre os procedimentos mais realizados estão os peelings e aplicações de luzes, microagulhamento e lasers. É importante salientar, entretanto, que o tratamento do melasma sempre prevê um conjunto de medidas para melhorar, estabilizar e impedir que o pigmento volte. A seguir alguns dos procedimentos indicados:
É considerada “padrão ouro” para o tratamento da maioria das lesões pigmentares (manchas em geral), isso devido à sua tecnologia fotoacústica, que fragmenta as células que contêm o excesso de melanina. Isto ocorre porque é um laser que tem uma energia baixa e um pulso muito rápido onde promovemos uma destruição dos melanócitos reduzindo o pigmento. Por ser um laser não agressivo, existe a necessidade de várias aplicações para melhora clinica do melasma. Atualmente, é considerado o laser mais indicado para tratamento do melasma até mesmo para os casos resistentes aos tratamentos convencionais.
Trata também casos de manchas secundárias a processos inflamatórios, chamadas hiperpigmentações pós-inflamatória,também melanoses solares (mancha senil), efélides (sardas), hipercromia periorbitária (olheiras), pigmentação pós-inflamatória (pós-acne, por exemplo), malformações que geralmente aparecem na infância ou adolescência (como os Nevos de Becker, de Ota Spillus, Mancha Café au Lait, etc.), manchas de nascença.
É um procedimento indolor e que pode ser utilizado em qualquer tom de pele. Em média são realizadas de 8 a 12 sessões com intervalos semanais, podendo variar de acordo com a intensidade do pigmento. Em torno da quinta sessão o paciente já pode observar um clareamento da mancha.
Infelizmente ainda não conseguimos encontrar uma cura definitiva para o melasma, portanto o tratamento exige muita disciplina e perseverança.
Em geral, o tratamento do melasma exige uma associação de terapêuticas tópicas, sistêmicas e com tecnologias combinado com fotoproteção de amplo espectro com alta proteção para UVA e UVB com pigmentos.Este aumento de pigmentação na face, muitas vezes associado a gravidez e hormônios, tem uma relação direta com a radiação ultravioleta do sol que foi tomado ao longo da vida.
Portanto, o ponto de partida para que o tratamento do melasma tenha efeito é a proteção contra os raios solares. As pessoas acometidas por melasma devem aplicar um filtro solar potente, físico e químico, com FPS alto nas regiões afetadas. Em especial, procurar por filtros que tenham proteções contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB). O conceito atual do tratamento de melasma considera que o uso de filtros ajuda a estabilizar os benefícios obtidos com o conjunto de medidas descritas aqui.
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Para ajudar na remoção das manchas, os cremes mais utilizados são à base de hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico e ácido azeláico. Os resultados demoram cerca de dois meses para começarem a aparecer. O conceito principal é que pacientes com esta condição necessitam tratamento e fotoproteção constante. Outros ativos muito utilizados para o tratamento do melasma são: arbutin, ácido kójico, ácido fítico, ácido tranexâmico e ácido dióico.
Pode clarear a pele de forma gradual e até mais rapidamente do que os cremes. Existem diversos tipos de peelings, alguns mais superficiais (e mais seguros) e outros que atingem camadas mais profundas da pele. O dermatologista pode auxiliar na escolha do método mais adequado para cada caso.
Há algumas formas de energia luminosa que podem ajudar no conjunto de medidas para clarear o melasma. Esta modalidade de tratamento deve ser feita com cuidado para não gerar mais pigmentação, motivo pelo qual deve ser realizada por um profissional habituado às fontes de energia luminosa, como o dermatologista.
A maior prevenção para o melasma é a proteção solar. As medidas de proteção devem ser realizadas diariamente, mesmo que o dia esteja nublado ou chuvoso. Como o melasma pigmenta também com a luz visível, os filtros solares comuns não protegem totalmente as pessoas com melasma. Por isso, devem-se associar à fotoproteção filtros físicos, que protegem da luz visível. Outra medida importante é a reaplicação do filtro solar, para manter a proteção adequada durante todo o dia. As pessoas com melasma devem também utilizar roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas e guarda-sóis. Toda a medida que evite a exposição solar da região acometida deve ser estimulada.
Embora os médicos ainda não tenham encontrado uma cura, a combinação de tratamento a laser e produtos de prescrição para a pele pode trazer excelentes resultados. A Tecnologia a Laser NDYAG Q-Switched é um dos únicos lasers com respaldo científico para este tipo de tratamento.