As olheiras são uma queixa frequente nos consultórios dermatológicos. Isso porque conferem um visual cansado e envelhecido ao paciente, mas muitas vezes não tem relação com falta de sono.
As olheiras podem ter origem genética e são caracterizadas pela congestão de vasos, pigmentos, alteração estrutural (olhos fundos), flacidez ou bolsa de gordura. No entanto, na maioria dos casos, são resultado da combinação desses fatores. Por isso, vamos esclarecer detalhadamente cada causa específica das olheiras:
Neste caso temos a depressão da goteira lacrimal. A região abaixo dos olhos tem uma espécie de sulco que forma uma sombra. Dessa forma, estes casos tendem a se acentuar com a idade, pela perda da gordura suborbitária que ocorre com o processo de envelhecimento.
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São olheiras arroxeadas que surgem cedo – às vezes até na infância – normalmente estão relacionadas à predisposição genética e têm excesso de vasos na região embaixo dos olhos. Além disso, estresse, noites mal dormidas, cigarro, excesso de bebidas alcoólicas, café e até mesmo o período menstrual pioram o quadro. Isso porque estimulam o fluxo sanguíneo e dilatam os vasos da região.
Neste caso, estão associadas ao pigmento que dá cor à pele (melanina). Há concentração de melanina na região das pálpebras inferiores, sobretudo em pessoas depois dos 35 anos. Entretanto, a mancha é acastanhada.
Aqui, as olheiras surgem devido à retenção de líquidos ou então ao acúmulo de gordura nas pálpebras inferiores.
De acordo com a forma clinica das olheiras, podemos ter vários tratamentos individualizados para cada situação. O tratamento a laser ou luz pulsada provoca um clareamento do pigmento e/ ou do componente vascular.